sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Menos Luiza, que está no Canadá...

Luiza voltou do Canadá e o surto na rede social que antes era de riso, agora parece ser de culpa. Muita gente se corroendo porque o Brasil inteiro riu junto da piada, inclusive a grande "intelectualidade do facebook e do twitter" que agora endossa as palavras do jornalista Carlos Nascimento, âncora do Jornal do Brasil.


A verdade é que já fomos mais inteligentes sim, mas fomos mais tristes também. Parte da futilidade e superficialidade do que há na rede ou em programas de televisão funcionam feito uma lufada de ar fresco numa estiagem e foi gostoso rir de algo bobo assim, nem que seja só pra dar uma variada. Nem tudo é seriedade, profundidade e reflexão. Eu acho é que foi divertido toda essa avalanche de comentários sobre o tema, fenômeno típico dessa geração conectada que é a nossa. As risadas com a Luiza se espalharam mais rápido que um surto de dengue nesse verão ou a epidemia do crack nas capitais e foi delicioso rir de algo leve, bobo e livre de pretensão, só pra dar uma variada. Além do que, ainda foi espontâneo e livre de grosseria e estupidez como o comentário do Rafinha Bastos sobre o bebê da Wanessa Camargo, por exemplo.

Me lembro de uma vez ter lido uma reportagem na extinta revista da MTV que falava sobre como as festas de música eletrônica não passam muito de uma desculpa para se drogar, cujo título era: "Estão querendo acabar com o seu direito de dançar."

Pelo jeito a coisa está ficando mais séria e posso dizer: Querem acabar com seu direito de rir!

A quem a seriedade for um item de extrema importância, que caia a culpa por participar da piada, mas eu me reservo o direito de cobrar menos de mim mesma e sorrir do que é leve e superficial, já que a vida é bem como um sopro e nem tudo precisa ser tão carregado quanto um filme do Bergman.


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